É claro que vocês já viram a capa da Vogue deste mês, certo? Para quem não vive neste planeta, eu vou explicar: a capa vem com os títulos das reportagens em formatos que lembram as faces de um cubo. Houve uma certa polêmica em relação a ela, teve gente que disse que poderia ter sido feita no Paint por uma criança de 12 anos.
De fato, ela criou um certo mistério por ser diferente e conceitual. Talvez preocupada com a repercussão, a revista explicou a ideia ao público: como o tema do mês era "corpo", a tipografia complementava as fotos de Mario Testino, feita pela agência de design gráfico Higher + Higher. A diretora criativa da agência, Laura Rule explicou: "Nós olhamos para esse universo de forma contemporânea, manipulando tipografia simples e fazendo um jogo de perspectiva e proporção, para transmitir movimento e o poder do corpo".
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Minha opinião: Acho que o problema, na verdade, foi com a foto, não foi a tipografia. Nada contra Mario Testino, um ótimo fotógrafo, mas sim com a mistura do clássico e clichê com o conceitual. Vamos falar a verdade: há algo mais seguro e "batido" do que colocar a Gisele Bündchen, bronzeada, com efeito molhado e pose de mão nos quadris, na capa da Vogue? A imagem de "Garota Verão" que ela carrega já é quase um pleonasmo. Para a infelicidade da revista, o conjunto não agradou e fez com que a inovação dos títulos fosse descartada pelo público. A minha aposta seria uma foto igualmente conceitual.
Beijinhos e até a próxima!
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